Hospitais ganharão sistema informatizado

Sistema será instalado nos seis grandes hospitais do Estado, começando pelo HR

A Secretaria Estadual de Saúde (SES) inicia o processo de implantação de sistemas informatizados de gestão em saúde nos seis grandes hospitais da rede. Inicialmente, o trabalho será realizado no Hospital da Restauração (HR) com a tecnologia da MV, empresa que já equipou, em Pernambuco, os hospitais metropolitanos Miguel Arraes e Dom Helder, 13 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e os hospitais Oswaldo Cruz, Procape e Cisam. Só para aquisição dos softwares para todas as unidades, a SES investirá R$ 7 milhões.

Segundo o gerente de Suporte da SES, Ivan Garcia, na próxima semana, uma comissão formada por membros do HR, da SES e da MV percorrerão os setores do Hospital da Restauração para saber as possíveis particularidades que necessitem ser acopladas ao sistema. Com isso, será organizado o cronograma de implantação e de início de funcionamento.

A meta é começar a utilização do sistema de gestão pela atendimento ao cliente, expandido para os setores de internação, dispensa de medicamento, faturamento e até mesmo o prontuário informatizado. Com isso, todas as informações relativas ao hospital estarão disponíveis na rede, possibilitando a criação de padrões e indicadores de desempenho e estatísticos.

Também nesta etapa, será feito o levantamento dos equipamentos necessários para implantação do sistema, a necessidade de pessoal para colocar em prática a iniciativa e as adequações na infra-estrutura.

“Estamos em pleno século XXI e não temos um hospital informatizado? Isso é o básico. É fundamental que tenhamos empenho para padronização de todos os processos do hospital e para auxiliar na implantação do sistema. Ao final do processo, teremos um hospital informatizado e daremos continuidade à longa história do HR”, afirmou o secretário Estadual de Saúde, Antonio Carlos Figueira.

SISTEMA INTEGRADO DE GESTÃO – Além do Hospital da Restauração, outras cinco unidades da rede estadual terão as ferramentas informatizadas da MV. A previsão é começar os trabalhos pelos hospitais Otávio de Freitas e Barão de Lucena, expandindo, paulatinamente, para o Agamenon Magalhães, Getúlio Vargas e Regional do Agreste.

Segundo o diretor-regional da MV, João Grossini, o sistema da empresa, normalmente, consegue contemplar as necessidades dos hospitais. Contudo, caso necessite de alguma adaptação, o trabalho é feito com agilidade. “Essa é uma ferramenta de controle de desempenho e padronização de processos, que pode melhorar todo o trabalho hospitalar. Mas além do softaware, vamos precisar do apoio dos funcionários para melhorar o sistema e efetivar sua utilização”, ratificou Grossini.

Fonte/SES