Vice-presidente nacional da Sociedade Brasileira de Dermatologia, Sarita Martins conta que depois da festa de Momo o número de doenças de pele aumenta significativamente, inclusive a herpes labial. Para ela, só há uma forma de evitar o contágio. "Se você beija uma só pessoa as chances de se infectar vai ser bem menor do que se beijar 20", dispara. Quem não estiver disposto, no entanto, a abrir mão dessa "linha de diversão" no Carnaval, o jeito é tomar alguns cuidados.
"Observar se a pessoa a ser beijada não tem feridas, mesmo que leves, e inchaço na região da boca", avisa a médica. Mas, a herpes é assintomática. Muitas vezes quem a tem não sente a doença se manifestar (ela pode surgir na gengiva, na mucosa da bochecha, na língua) e, por isso, acaba espalhando o vírus sem querer. Não compartilhar copos, garrafas, latas de cerveja, cigarros ou morder picolés de outras pessoas ajuda a não se expor.
A dermatologista também dá dicas para quem vai brincar o Carnaval e sabe que tem herpes. Como a doença aparece, geralmente, quando a imunidade do corpo diminui é importante tomar o antiviral oral, devidamente prescrito pelo médico, nas épocas em que se está mais suscetível a ela - período menstrual, de estresse e outras enfermidades. "O sol também é um fator para o vírus reagir. Usar protetor solar labial é fundamental, principalmente para quem vai brincar de manhã nas ladeiras de Olinda".
Passou o Carnaval e os sintomas surgiram? Corra para o médico. "Se o remédio correto for tomado até 24 horas após a primeira reação da infecção viral a pessoa tem de 85% a 90% de chance de nunca mais sentí-la novamente", disse Sarita. É bom deixar claro: a herpes só é transmitida quando o portador do vírus está passando pela crise da doença.
DST - Além da herpes labial, no Carnaval, as Doenças Sexualmente Trasmissíveis (DST) também de espalham facilmente.Postado por Hozana Araújo
Fonte/JC
Nenhum comentário:
Postar um comentário