No primeiro mês de 2012, 113 pessoas saíram da fila de espera
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Pernambuco bateu, em janeiro deste ano, o recorde histórico de transplantes de córnea realizados em um mês. Segundo dados da Central de Transplantes de Pernambuco (CT-PE), 113 pessoas que estavam na lista de espera por uma córnea foram beneficiadas com o procedimento, contra 29 no mesmo período de 2011, o que representa um aumento de 303%.
“Esse número expressivo de transplantes de córnea só foi possível graças ao funcionamento das Comissões Intra-Hospitalares de Transplantes e das Organizações de Procura de Órgãos de Pernambuco (OPOs). Também devemos ressaltar o empenho dos profissionais de saúde. Eles foram indispensáveis no diagnóstico de morte encefálica, acolhimento dos familiares e manutenção do potencial doador”, ressaltou a coordenadora da CT-PE, Zilda Cavalcanti. No Estado, nove serviços são habilitados pelo Ministério da Saúde (MS) para realizar o transplante de córnea, tendo como centros de referência a Fundação Altino Ventura e o Imip.
Mesmo com os avanços no número de transplantes, a fila de espera por uma córnea ainda é grande, com 1.225 pacientes. Além disso, ainda há espera por rim (1.877 pessoas na lista), fígado (160), rim/ pâncreas (05) e coração (05).
“Esse número expressivo de transplantes de córnea só foi possível graças ao funcionamento das Comissões Intra-Hospitalares de Transplantes e das Organizações de Procura de Órgãos de Pernambuco (OPOs). Também devemos ressaltar o empenho dos profissionais de saúde. Eles foram indispensáveis no diagnóstico de morte encefálica, acolhimento dos familiares e manutenção do potencial doador”, ressaltou a coordenadora da CT-PE, Zilda Cavalcanti. No Estado, nove serviços são habilitados pelo Ministério da Saúde (MS) para realizar o transplante de córnea, tendo como centros de referência a Fundação Altino Ventura e o Imip.
Mesmo com os avanços no número de transplantes, a fila de espera por uma córnea ainda é grande, com 1.225 pacientes. Além disso, ainda há espera por rim (1.877 pessoas na lista), fígado (160), rim/ pâncreas (05) e coração (05).
Zé do Rádio – Além das 113 pessoas que voltaram a enxergar ou melhoraram a qualidade da visão, devido à doação de órgãos e tecidos, um transplantado, em especial, tem um grande motivo para comemorar. Ivaldo Firmino dos Santos, o popular torcedor do Sport conhecido como Zé do Rádio, celebra, nesta sexta-feira (02/03), 10 anos do seu transplante de coração. “Este ano eu comemoro aniversário de uma vida nova, uma vida que escolhi querer viver”, disse Zé do Rádio.
Após esperar cinco meses na fila de espera e realizar o transplante, Zé do Rádio se tornou um dos maiores incentivadores da doação de órgãos em Pernambuco. “Só quem passa por uma situação como a minha, sabe a importância desse gesto. Só estou vivo graças ao transplante”, explicou.
Doação – O primeiro passo para o transplante deve ser dado pelo possível doador, ao informar a família sobre sua intenção de doar. No caso de morte encefálica (cérebro paralisa suas funções, mas o coração permanece batendo) do paciente, os parentes devem procurar o médico responsável para assinar um termo de doação. A partir daí, a central encaminhará o órgão para um receptor compatível. A decisão deve ser rápida, para que o transplante seja bem-sucedido. Vale salientar que o corpo do doador não fica mutilado, como muita gente pensa. Os pré-requisitos são os mesmos exigidos para um doador de sangue: não apresentar doenças contagiosas (a exemplo de hepatite e Aids), câncer com metástase, leucemia e ter sido usuário de drogas.
Mais informações sobre transplantes podem ser obtidas através do telefone: 0800-281-2185.
Após esperar cinco meses na fila de espera e realizar o transplante, Zé do Rádio se tornou um dos maiores incentivadores da doação de órgãos em Pernambuco. “Só quem passa por uma situação como a minha, sabe a importância desse gesto. Só estou vivo graças ao transplante”, explicou.
Doação – O primeiro passo para o transplante deve ser dado pelo possível doador, ao informar a família sobre sua intenção de doar. No caso de morte encefálica (cérebro paralisa suas funções, mas o coração permanece batendo) do paciente, os parentes devem procurar o médico responsável para assinar um termo de doação. A partir daí, a central encaminhará o órgão para um receptor compatível. A decisão deve ser rápida, para que o transplante seja bem-sucedido. Vale salientar que o corpo do doador não fica mutilado, como muita gente pensa. Os pré-requisitos são os mesmos exigidos para um doador de sangue: não apresentar doenças contagiosas (a exemplo de hepatite e Aids), câncer com metástase, leucemia e ter sido usuário de drogas.
Mais informações sobre transplantes podem ser obtidas através do telefone: 0800-281-2185.
Postado por Hozana Araújo
Fonte/SES
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