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Essa alteração genética, que acomete cerca de 300 mil brasileiros e se manifesta em uma a cada 600 gestações, tem seu Dia Internacional lembrado hoje nos quatro cantos do planeta, inclusive em Nova Iorque. É lá onde está a sede da Organização das Nações Unidas (ONU), que promove hoje a conferência Construindo o nosso futuro.
Educação inclusiva, participação política, vida independente e pesquisas científicas são alguns dos tópicos que serão discutidos por especialistas e por pessoas que convivem com Down.
O Brasil está representado por jovens da Associação Carpe Diem, de São Paulo, que foram convidados para lançar o livro Mude o seu falar que eu mudo o meu ouvir.
Trata-se de um guia de acessibilidade na comunicação, escrito por eles, para pessoas com deficiência intelectual. A publicação terá versões em português e inglês. O evento será transmitido ao vivo, no website da ONU: www.unmultimedia.org/tv/webcast/index.html.
Neste ano de 2012, a Down Syndrome International, associação criadora deste Dia Internacional da Síndrome de Down, contabiliza a sétima edição da data. Mas é hoje, pela primeira vez, que a Nações Unidas reconhece o dia e promove eventos para informar e conscientizar a população mundial sobre a síndrome de Down.
REABILITAÇÃO - E sempre que vêm à tona conversas sobre processos de reabilitação para quem tem Down, eu me lembro de Maroca. Menina cheia de vida, ela tem agenda cheia: estuda, passa por sessões de fonoaudiologia semanalmente e não deixa o balé de lado. Já recorreu também por sessões de fisioterapia, que foram fundamentais para promover a autonomia dela.
Graças a toda dedicação da família de Maroca, hoje ela é uma menina que tem suas habilidades enaltecidas. Ela é um exemplo de que, quando o núcleo familiar acredita no potencial das terapias de reabilitação (fisioterapia, fonoaudiologia e terapia ocupacional – apenas para citar algumas), as pessoas com síndrome de Down ganham uma qualidade de vida imensa.
Bom saber que, em todo o Brasil, instituições orientam famílias que têm pessoas com Down. A Associação Novo Rumo (F.: 81 3267-0163), no Recife, é uma delas. Por lá, as crianças são acompanhadas por uma equipe de profissionais voluntários de diversas áreas. Entre eles, médicos, fonoaudiólogos, fisioterapeuta, psicólogo, terapeuta ocupacional, nutricionista e recreadoras. E é dessa maneira que as pessoas com Down têm as facetas físicas, sociais e psicológicas estimuladas.
Postado por Hozana Araújo
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