quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Policiais sofrem com distúrbios de sono

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Foto ilustrativa p/divulgação via internet
Policiais sofrendo com problemas de sono podem estar arriscando a saúde, a segurança e o desempenho como profissionais. Em uma profissão onde é importante estar atento o tempo todo, uma noite ruim de sono pode significar muito.

De acordo com um questionário aplicado em um estudo desenvolvido nos Estados Unidos, aproximadamente 40% dos policiais americanos sofrem de problemas de sono, sendo que 46% desses profissionais também disseram já terem adormecido enquanto dirigiam.


As respostas dadas ao questionário mostram que esses distúrbios não haviam sido diagnosticados previamente. Dentre os 5000 participantes, 40% receberam resultados positivos para pelo menos um distúrbio. Dentre essas condições, a mais comumente diagnosticada foi a apnéia obstrutiva do sono, afetando 1666 policiais. O segundo problema mais comum foi insônia moderada ou severa, presente em 281 profissionais. Problemas derivados do trabalho por turnos também foram frequentes, sendo que dos 269 policias que sofrem com essas condições, 14,5% trabalhavam no turno da noite.


As respostas também indicaram que resultados positivos de exames de distúrbios de sono estavam associados a maiores taxas de problemas de saúde reportados pelo próprio participante. Dentre os policiais que sofriam com problemas de sono, 10,7% disseram ter depressão, sendo que apenas 4,4% dos policiais sem distúrbios de sono disseram o mesmo.


“Policiais frequentemente trabalham em turnos estendidos e semanas longas, o que em outras ocupações está associado a um risco maior de erros, lesões acidentais e acidentes de veículos motorizados”, alerta a pesquisadora Shanta M. W. Rajaratnam.


“Como uma questão de saúde pública, este estudo ilustra que a maior parte (da população) pode estar correndo riscos quando policiais são prejudicados no desempenho de suas tarefas por causa da privação de sono ou um distúrbio de sono não tratado”.


O estudo foi publicado no periódico
Journal of the American Medical Association.


Fonte: Live Science 20 de dezembro de 2011.

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